domingo, 14 de dezembro de 2008

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

domingo, 16 de novembro de 2008

E por quê e para quê ser voluntário?
De onde vem essa vontade, esse querer? Qual o objectivo numa sociedade de consumo e de lucro imediato? Por que razão algumas pessoas continuam a dispor desse tempo de entrega? Quem os formou para tal? Onde foram buscar tal sensibilidade e vontade? Quem é, em última instância, a escola dos voluntários? Escola informal dirão alguns, escola da vida, responderão outros. Família, bons exemplos, etc. serão outras de muitas respostas que poderemos ouvir numa coloquial conversa sobre esta matéria. E a escola? Prepara voluntários? Ou, antes, concorrentes?

São mais perguntas do que de respostas que queremos tratar num texto que pretendemos vir a desenvolver, quiçá, aqui, com outros contributos.E que ganham os voluntários? “Nada”, dirão os cépticos, “se ganham já não são voluntários”.
“Prazer, riqueza interior…”, dirão outros voluntarios. “Qualidade de vida” dirão os profissionais da saúde que chegam a recomendar o voluntariado como forma de vencer a angústia e a depressão...
Com o voluntariado aprendemos a ser empreendedores sociais. O voluntariado ensina-nos a valorizar o amor ausente e não apenas o amor presente, a desconstruir conceitos, banir preconceitos e construir novos conceitos e, portanto, construir novos referenciais nas nossas vidas.
Ser voluntário é saber compartilhar o que temos de mais precioso: amor, felicidade, sabedoria, conhecimento, tempo e humildade. O voluntariado, então, pressupõe o compartilhar, e não o descartar as sobras do cotidiano...
Voluntário é o cidadão que, motivado pelos valores de participação e solidariedade, doa seu tempo, trabalho e talento, de maneira espontânea e não-remunerada, para causas de interesse social e comunitário.
No momento em que nos predispomos a compartilhar o que temos de melhor com as pessoas, é possível, então, dizer que somos voluntários.
Afinal o que é ser voluntário?

Há voluntários que trabalham com crianças, com idosos, como bombeiros, como dirigentes associativos, como agentes de desenvolvimento, como missionários, como escuteiros, etc.

Ser voluntário é querer servir o outro, de forma abnegada, com uma entrega de si à comunidade e aos outros. É um acto de coragem, de altruísmo, de esquecimento de si para pensar no bem-estar, qualidade de vida, prazer e/ou realização dos outros.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

O que é voluntariado?
Segundo definição das Nações Unidas, "o voluntário é o jovem ou o adulto que, devido a seu interesse pessoal e ao seu espírito cívico, dedica parte do seu tempo, sem remuneração alguma, a diversas formas de actividades, organizadas ou não, de bem estar social, ou outros campos..."
  • Em recente estudo realizado na Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança, definiu-se o voluntário como actor social e agente de transformação, que presta serviços não remunerados em benefício da comunidade; doando seu tempo e conhecimentos, realiza um trabalho gerado pela energia de seu impulso solidário, atendendo tanto às necessidades do próximo ou aos imperativos de uma causa, como às suas próprias motivações pessoais, sejam estas de carácter religioso, cultural, filosófico, político, emocional.
  • Quando nos referimos ao voluntário contemporâneo, engajado, participante e consciente, diferenciamos também o seu grau de comprometimento: acções mais permanentes, que implicam em maiores compromissos, requerem um determinado tipo de voluntário, e podem levá-lo inclusive a uma "profissionalização voluntária"; existem também acções pontuais, esporádicas, que mobilizam outro perfil de indivíduos
  • Ao analisar os motivos que mobilizam em direcção ao trabalho voluntário, (descritos com maiores detalhes a seguir), descobrem-se, entre outros, dois componentes fundamentais: o de cunho pessoal, a doação de tempo e esforço como resposta a uma inquietação interior que é levada à prática, e o social, a tomada de consciência dos problemas ao se enfrentar com a realidade, o que leva à luta por um ideal ou ao comprometimento com uma causa.
    Altruísmo e solidariedade são valores morais socialmente constituídos vistos como virtude do indivíduo.
  • Do ponto de vista religioso acredita-se que a prática do bem salva a alma; numa perspectiva social e política, pressupõe-se que a prática de tais valores zelará pela manutenção da ordem social e pelo progresso do homem. A caridade (forte herança cultural e religiosa), reforçada pelo ideal, as crenças, os sistemas de valores, e o compromisso com determinadas causas são componentes vitais do engajamento.

Não se deve esquecer, contudo, o potencial transformador que essas atitudes representam para o crescimento interior do próprio indivíduo.

Planificação do trabalho projecto